quinta-feira, 2 de julho de 2009
Sobre Laboratório de Jornalismo
Fomos inseridos em uma realidade nova, às vezes um pouco assustadora, mas muito emocionante. Gostamos muito de trabalhar com os quatro veículos e com certeza a cadeira deixará saudade, mas nos lembraremos muito destas primeiras experiências.
Victória e Roberta
A História da TV
Assistimos um vídeo sobre a rotina do JN, a velocidade diária e as mudanças que ocorreram através dos tempos.
Em 1970 surge a TV a cabo nos EUA e na Argentina, o que ocasiona uma segmentação da audiência. No Brasil, ela chegou apenas nos anos 90 e a TV convencional aqui se fortaleceu muito. O último capítulo de Roque Santeiro, por exemplo, atingiu 98 por cento da audiência, façanha que nunca mais se repetirá.
A tendência é que a TV aberta fique cada vez mais popular e os mais intelectualizados busquem a TV a cabo. É uma escolha, já que não se pode agradar a todos. Muita coisa ainda mudará também na disputa de audiência.
Depois de muitas mudanças e avanços, chegamos aos dias de hoje, onde alguns países já estão implantando o sistema de TV digital. O Brasil escolheu o modelo japonês, apesar de um modelo brasileiro ter sido criado. Do modelo brasileiro aproveitou-se a interatividade e o sistema de transmissão ficou o japonês. Mas a interatividade virá mais tarde, por enquanto só temos sinal de áudio e vídeo em alta definição.
A TV Digital mudará muita coisa, não só na transmissão, mas na forma de fazer TV e de fazer Jornalismo. Mas acreditamos que a "revolução digital" só tem a contribuir para uma melhora, principalmente na qualidade da programação.
Lost e o Fim da TV
A internet também possibilita postagens de ideias, vídeos caseiros, várias coisas que dão ao espectador o poder de publicar sua opinião e ser um pouco jornalista, ator, crítico, etc. Tudo isso em um local onde o mundo inteiro pode assisti-lo.
Este tipo de interação entre programação e espectador não significa o fim da TV, mas sim uma mudança profunda. Não seria possível continuar da mesma forma, pois o público têm exigido mais, ele quer mais da programação.
Aqueles que não souberem acompanhar esta evolução ficarão para trás. É a era multimídia, estamos no tempo da web 2.0 e não há como fugir disso.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Programa de rádio
Clique aqui para ouvir o áudio!
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Rádio
Com o passar dos tempos o rádio sofreu diversas modificações para continuar vivo. A disseminação da televisão fez com que perdesse diversos artistas e profissionais da área de produção. Para atrair o público foi obrigado a profissionalizar-se ainda mais, contratou jornalistas mais especializados, investiu na qualidade de som e tornou-se mais prático e portátil. O rádio não morreu graças às evoluções. Competir com um veículo que além de som tem imagem (como a ‘TV’), não é tarefa fácil.
O ouvinte pode escolher pelo formato AM e Fm. O formato AM tem áudio de baixa qualidade, porém as ondas têm maior raio de propagação, por este motivo as emissoras desta banda exploram mais a voz, são rádios noticiosas. O FM tem transmissões com raio de alcance mais curto e som de maior qualidade, o que garante ao público músicas com ótima qualidade. As pesquisas sobre o formato FM começaram em 1920, mas ele só foi adotado nos EUA nos anos 50. No Brasil as emissoras surgiram nos anos 70 e com a exploração dos novos gêneros musicais a fim de atingir o público jovem, em busca de novidade e cansado de ouvir apenas notícias nos rádios, ajudaram a fomentar o rock brasileiro.
O futuro do rádio é incerto. A internet e os aparelhos de “mp3 ou iPOD” competem com o rádio de maneira desigual. Para sair desta luta sem grandes perdas o rádio está mudando sua programação e adaptando-se às novas tecnologias mais uma vez. Se tivesse que definir qual a melhor maneira de continuar vivo diria que é através da aceitação da internet, não adianta bater de frente com as facilidades do mundo digital, tem que aceitá-las e calcar o seu espaço, seja através de formatos alternativos, atingindo um público bem definido, da rádio digital, um modelo que exibe a possibilidade de texto com informações complementares ou do Last.fm, modelo de personalização de rádios. A aceitação da tecnologia deve servir para que os profissionais do rádio aprendam a utilizá-la a seu favor e não deve implicar na perda de identidade do veículo.
Diversos programas utilizam os podcastings para atrair o público e facilitar ao público que não poderia ouvir naquele determinado horário. Existem diversas emissoras exclusivamente na internet contando com público fiel, envolvendo baixos custos e gerando programação livre e de boa qualidade. Perante tantas opções cabe à população estabelecer o que lhe interessa e com o que mais se identifica e escolher aonde escutar sua programação e estação favoritas, o horário que prefere ouvir e em que tipo de aparelho.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Matéria sobre Violência nas Escolas
Minha matéria tratou da violência nas escolas. Esse tema foi escolhido pelo aumento na quantidade de casos de violência dentro do ambiente escolar ou em torno da instituição. As agressões podem ser entre alunos e professores ou entre colegas e físicas ou verbais. Ambas foram abordadas. As informações foram obtidas através de pesquisa na internet e em jornais e revistas especializadas em psicologia escolar, como a revista “Escola”, mas as principais fontes foram as entrevistadas. Duas pedagogas acostumadas a trabalhar com crianças e jovens em idade escolar. As duas educadoras com que conversei tinham grande experiência na mediação de conflitos e, ainda que trabalhando em colégios com público e forma de ensino diferentes, expuseram as mesmas preocupações: a perda de valores, a falta de limites e a chegada às suas mãos de crianças e jovens criados e mal educados por pais irresponsáveis e sem autoridade. Os conflitos dentro do ambiente escolar e a disseminação de ideias preconceituosas e violentas em sites da internet envolvendo colegas são tão comuns que atualmente há uma denominação própria, é o bullying. Este termo, que não tem tradução para o português, é uma das maiores preocupações de pais e professores. O bullying é uma violência silenciosa caracterizada pela humilhação e exclusão de um jovem pelos motivos mais diversos, seja por ele ser gordo, magro, feio, se vestir de forma diferente ou ter uma postura tímida, enfim tudo pode ser pretexto para cometê-la. Uma das grandes dificuldades para combatê-lo é que quem sofre cala pelo medo de represálias e por vergonha. Normalmente as crianças e adolescentes que sofrem o bullying e não recebem o devido tratamento e atenção tornam-se adultos traumatizados, introspectivos ao extremo e com dificuldade de convivência em grupo.
Um fato interessante foi a ocasião em que fui tirar a foto. A ideia inicial era tirar apenas uma foto de uma turma do ensino-médio durante a aula, até porque enquadramentos, análise da luz, forma certa de pegar a câmera não ERA meu forte, agora vai melhorar. Em um feriadão da PUC aproveitei que nas escolas públicas havia aula e fui tirar a foto no Colégio Júlio de Castilhos, porém não tinha quase ninguém na sala e tive que fazer assim mesmo, com pouquíssima gente. O bom foi que aproveitei pra tirar não só a fotografia que pretendia. Tirei de todas as instalações do prédio, da praça em frente e da fachada. Acabou sendo muito mais produtivo.
Fazer a matéria foi uma experiência muito interessante, principalmente porque o tema da matéria era de grande relevância e não faltaram arquivos bibliográficos para consultar. As entrevistas foram de grande importância para entender o problema da óptica de um especialista.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Matéria sobre a Casa Abrigo de Gravataí
Passaram-se algumas semanas e surgiu um assunto de peso em Gravataí: uma denúncia de irregularidades na Casa Abrigo. A casa é destinada a crianças e adolescentes órfãos, usuários de drogas e vítimas de violência doméstica. Acontece que o abrigo além de não ter estrutura, materiais de higiene e funcionários qualificados, passou a sofrer denúncias de abusos sexuais. Os abusos aconteciam por parte dos abrigados mais velhos contra os menores.
Tudo isso veio à tona com a fuga de alguns jovens que não suportaram mais viver naquela situação. A recém empossada, a conselheira tutelar Jaqueline Langer, entrou no caso e decidiu levar isso ao público. A RBS TV abordou o assunto por um semana no Jornal do Almoço e a história se tornou conhecida por todos.
Fui ao Conselho Tutelar de Gravataí e marquei uma entrevista com Jaqueline Langer, que acabou acontecendo no mesmo dia. Ela mostrou-se atenciosa e detalhou todos os acontecimentos com detalhes. Perguntei sobre o paradeiro destas crianças agora, as medidas que deveriam ser tomadas, a posição da prefeitura, o que já estava sendo feito, enfim, foram 40 minutos de entrevista que esclareceram todas as minhas dúvidas sobre a história.
Foi fácil escrever a matéria com as informações claras dadas pela Conselheira Tutelar. A parte mais difícil foi cortar algumas informações. Com uma história grande e cheia de detalhes é natural que queiramos passar para a matéria tudo o que aconteceu, sem deixar nada de fora. O problema é que muitos detalhes, às vezes insignificantes, deixam a matéria confusa e cansativa. Além disso, havia um número de caracteres a ser respeitado, que acabou diminuindo um pouco a matéria.
Em geral, foi uma experiência muito gratificante. Nunca havia feito uma entrevista séria sobre um assunto importante como foi neste caso. Tive de ir até o Conselho Tutelar, conversar com ela, preparar as perguntas e anotar tudo muito rápido durante a entrevista. Foi muito bom ver como tudo isso funciona na prática.
Vic :)
O jornal

Sátira de jornal em formato Standard
O jornalismo impresso, apesar de ter sido inventado há muito tempo, vêm sofrendo com o passar dos anos diversas mudanças. Os jornais contam com diversos formatos, tamanhos, cores, etc. Estas características são desenvolvidas de acordo com o público que deseja atingir, com a história do jornal e com as características culturais da localidade em que é veiculado. Por exemplo, o tamanho tablóide que apesar de ser apenas um formato de jornal é tido por muitos como símbolo de uma imprensa sensacionalista ou o standard que em muitos países é símbolo de status, aqueles que o lêem tem o hábito de fazê-lo em sua casa, no café-da-manhã o que denota um estilo de vida “classe A”. Há diversos títulos que são distribuídos gratuitamente em metrôs, bares, colégios e outros lugares públicos, com edições diárias, semanais, mensais ou até mesmo semestrais, mas que servem para imbuir na comunidade maior hábito de leitura e proporcionar à setores carentes o acesso à informação.
Com o surgimento de novas mídias há uma grande preocupação quanto à sua morte, porém muito dificilmente isso acontecerá. A essência do jornal que é a escrita e a fotografia continuará existindo mesmo que através da internet ou do papel digital.
O papel digital é uma tecnologia recente, apresentada durante a aula de laboratório de jornalismo, que funciona como uma página de papel na qual pode-se comprar livros e armazená-los ou assinar jornais para receber as notícias. É um instrumento que não cansa tanto as vistas por não ter uma luz de fundo como a do computador, é leve, por isso fácil de transportar, e sua tecnologia, se comparada com os gastos com papel e maquinário de uma série de impressões, não é tão cara e poderia ser distribuída para assinantes e jornais opor um baixo custo ou de graça, já que aos poucos esta se pagaria. Cada vez mais as propagandas buscam atingir um grupo selecionado, não faz sentido veicular uma publicidade sem gerar clientes em potencial, o papel eletrônico pode auxiliar enviando um anúncio, peça publicitária, mensagem promocional direcionada para aquele cliente, desta maneira cria-se uma ligação mais estreita entre o consumidor e o “vendedor”. Em um mundo tão globalizado, em que as pessoas buscam praticidade, informação e rapidez o papel eletrônico é uma solução que abrange todos os interesses do leitor, da publicidade, que mal ou bem sustenta o jornal, e do meio de comunicação, jornal, já que é uma forma ecológica, barata e não imita a internet.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Jornal: Um Ciclo de 24h
Existe um Chefe de Redação que sabe a linha e a filosofia da empresa e por isso julga quais notícias interessam. Esta pessoa precisa estar sempre antenada e checar todos os veículos de comunicação diariamente, para que nenhuma notícia lhe escape. Ele organiza os repórteres.
Por volta das 8h, chegam os demais em busca de pautas. Os cadernos já começam a ser fechados. Às 9h, o Chefe de Reportagem faz a primeira reunião. Nela, os editores expõem suas idéias e apostas e fazem o primeiro desenho do jornal. Alguns cadernos precisam ser agilizados e rodados antes, pois não há tempo para rodar o jornal inteiro de uma só vez (ex: ZH: de
10h, as pautas estão definidas e o jornal começa a ser realmente feito. 11h, o jornal está sendo feito na redação e os transportes estão voando, nenhum da média de 38 carros está parado.
Pelas 12h, editores de fechamento já estão na redação e verificam as matérias já feitas ou em andamento. 13h: corrida contra o tempo. Na impressão, o trabalho começa, os primeiros adiantamentos são rodados. Funcionários da manhã ainda trabalham, e os da tarde estão chegando. Começa-se a preparar a Reunião Geral, diretores olham mais profundamente as matérias e decidem quais merecem uma aposta.
Ás 14h, reunião com editores que vão “vender” suas matérias. O jornal é estruturado. Todos juntos decidem onde o jornal vai investir suas forças. Nesta reunião os editores apresentam aos demais no que seus repórteres estão trabalhando. Também é o momento de disputa por espaços. O jornal do dia seguinte já tem corpo.
É bom lembrar que muitas vezes anúncios ocupam lugar de matérias, pois eles têm poder, a publicidade é a fonte de renda. De 27% a 35% de um jornal e de 50% a 55% de uma revista são destinados à publicidade.
15h: Editores voltam para as equipes e explicam tudo sobre o jornal para os repórteres. O jornal é apresentado e chega a hora de sentar e escrever.
Às 16h, o jornal começa a ser montado página por página (espelho do jornal), já com o espaço dos anúncios. A Redação só pode começar a montar suas páginas quando sabe o espaço ocupado pela parte comercial. O tamanho do jornal aumenta ou diminui de acordo com a quantidade de anúncios vendidos. Não é tão simples incluir páginas, pois deve-se lembrar que uma página a mais no jornal, na verdade significa quatro.
Por volta das 17h, os repórteres vão voltando para a redação, nesta hora matérias podem cair ou surgir. Fora da redação, os cadernos já rodados começam a chegar e eles precisam ser encaixados no corpo do jornal.
18h: O jornal começa a ser montado efetivamente. Editores e diagramadores já sabem o exato espaço comercial. Mãos à obra. Junto com as matérias, as fotos precisam ser escolhidas. A CTI (Centro de Tratamento de Imagem) começa a trabalhar. Fora da redação, o departamento de circulação começa a montar o mapa de distribuição. A correria já é forte.
21h: As páginas estão na reta final e a capa do dia seguinte está quase pronta (a capa fica por último para ter o máximo de atualização).
Entre 22h e 23h, “fecha” o jornal e a pré-impressão trabalha com pressa. As máquinas estão esperando e jornal deve ser mandado para a redação.
23h: 140 pessoas fazem o jornal sair das máquinas. A redação trabalha para atualizar. Às 24h, os caminhões já estão levando os jornais para seus destinos. O interior é o primeiro a receber. Na Região de Cruz Alta, o jornal já está quase todo rodado. 1h: Redação trabalha para fechar a terceira edição. Em forma de plantão, o ritmo é mais calmo.
2h: O trabalho é da impressão e da distribuição. A máquina trabalha. São 180 mil jornais para imprimir.
(...) 7h, os repórteres começam a chegar, para tudo começar outra vez.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Cultura Digital
quinta-feira, 19 de março de 2009
Quem somos?
TE ANTENA aí!
Roberta, 18 anos e Victoria, 17 anos