quarta-feira, 17 de junho de 2009

Rádio

O rádio é uma mídia que surgiu pela necessidade da propagação de informações e de propaganda de uma forma rápida e eficiente. Foi amplamente utilizado por sir Winston Churchill, na Inglaterra, e por Adolf Hitler, na Alemanha, ambos utilizaram com o objetivo de difundir idéias e informações, à sua maneira, e fazer propaganda. No Brasil personalidades como Getúlio Vargas e Leonel Brizola são exemplos de quem fez política através do rádio. O primeiro utilizou a nova mídia com o intuito de unir o Brasil, criar uma identidade nacional e difundir a imagem de pai dos pobres através de discursos carismáticos, o segundo usou aparelhos existentes no porão do palácio Piratini para defender a Legalidade e organizar a população em uma resistência.
Com o passar dos tempos o rádio sofreu diversas modificações para continuar vivo. A disseminação da televisão fez com que perdesse diversos artistas e profissionais da área de produção. Para atrair o público foi obrigado a profissionalizar-se ainda mais, contratou jornalistas mais especializados, investiu na qualidade de som e tornou-se mais prático e portátil. O rádio não morreu graças às evoluções. Competir com um veículo que além de som tem imagem (como a ‘TV’), não é tarefa fácil.
O ouvinte pode escolher pelo formato AM e Fm. O formato AM tem áudio de baixa qualidade, porém as ondas têm maior raio de propagação, por este motivo as emissoras desta banda exploram mais a voz, são rádios noticiosas. O FM tem transmissões com raio de alcance mais curto e som de maior qualidade, o que garante ao público músicas com ótima qualidade. As pesquisas sobre o formato FM começaram em 1920, mas ele só foi adotado nos EUA nos anos 50. No Brasil as emissoras surgiram nos anos 70 e com a exploração dos novos gêneros musicais a fim de atingir o público jovem, em busca de novidade e cansado de ouvir apenas notícias nos rádios, ajudaram a fomentar o rock brasileiro.
O futuro do rádio é incerto. A internet e os aparelhos de “mp3 ou iPOD” competem com o rádio de maneira desigual. Para sair desta luta sem grandes perdas o rádio está mudando sua programação e adaptando-se às novas tecnologias mais uma vez. Se tivesse que definir qual a melhor maneira de continuar vivo diria que é através da aceitação da internet, não adianta bater de frente com as facilidades do mundo digital, tem que aceitá-las e calcar o seu espaço, seja através de formatos alternativos, atingindo um público bem definido, da rádio digital, um modelo que exibe a possibilidade de texto com informações complementares ou do Last.fm, modelo de personalização de rádios. A aceitação da tecnologia deve servir para que os profissionais do rádio aprendam a utilizá-la a seu favor e não deve implicar na perda de identidade do veículo.
Diversos programas utilizam os podcastings para atrair o público e facilitar ao público que não poderia ouvir naquele determinado horário. Existem diversas emissoras exclusivamente na internet contando com público fiel, envolvendo baixos custos e gerando programação livre e de boa qualidade. Perante tantas opções cabe à população estabelecer o que lhe interessa e com o que mais se identifica e escolher aonde escutar sua programação e estação favoritas, o horário que prefere ouvir e em que tipo de aparelho.

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